A África integra 17% do coberto florestal do Mundo. Nos últimos doze anos 52,6 milhões de hectares de floresta foram convertidos em deserto a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro ponto do Planeta.
A desertificação, que afecta 46% do continente e 485 milhões de seus habitantes, leva à desestabilização das bacias hidrográficas e do clima, e às consequentes secas e inundações.
É de notar que as florestas desempenham um importante papel como sorvedouros de dióxido de carbono, e portanto a sua destruição leva ao aumento do efeito de estufa.
E o capital, ávido de lucros rápidos, promove a desertificação à custa da exploração desenfreada dos recursos naturais de África, com consequências catastróficas para a imensa biodiversidade.
A biodiversidade, a qual sustenta a estabilidade da vida na Terra, é também fonte de produção de medicamentos, alimentos e outros produtos – são recursos biológicos.
Consequentemente, na sua insustentável relação com a Natureza, o capital promove os maiores dramas humanitários do Planeta, porque a exploração das Natureza é também a exploração das pessoas.
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